Hoje, no
décimo dia do décimo mês do ano de 2012, é dia de celebrarmos mais um
aniversário na vida destes dois. Meus dois irmãos, meus dois amigos. Um de
sangue, o outro por consideração. Um de casa, outro da rua. Um da luz da
lâmpada, outro da luz da lua.
Passando
apenas para desejar um ótimo dia, mesmo nesta distância quilométrica que nos
separa. Muita saúde, felicidades, paz e sabedoria e proteção de Deus.
Saudades
dos passeios de carro, de bicicleta e a pé. Das peladas sagradas nas quadras da
vida. Das molecagens em tons de seriedade e dos assuntos sérios que terminaram
em brincadeiras. Dos risos, das gargalhadas. Às vezes ao pé de alguma esquina,
às vezes sentados em alguma calçada.
Essa
separação não é nada, perto do que nós três somos. Por isso, ainda estamos
aqui, juntos, a nosso modo. Contra tudo e contra tolos. Mesmo sem aperto de
mãos, sem gols, sem voz e sem risadas.
Roubei uma
folha de papel em branco, peguei uma caneta da tinta azul sem bocal,
emprestada, e, munido de verdade e sinceridade, deixei o meu recado. Escrevi
este texto pra lembrar que ainda existem amizades verdadeiras. Não estou nem me
importando pra que ler isso aqui e chamá-lo de besteira. Quem pensa igual a
mim, pode entrar, sentar e se divertir.
Meu amigo,
meu irmão, escrevi com a direita mão, mas saiu da mente, do meu coração. Um
brinde a vocês! A nós! À amizade! À vida
e a mais uma folhinha rasgada do calendário! Daqui, no lar, levanto um copo sem
álcool. Daí, no bar, levantem um brinde moderado.
Texto:
Brasilino Júnnior, escrito em Pedreiras-MA, dia 10 de outubro de 2012 às 10:10
am.
*O
primeiro parágrafo contém versos de Pra Não Dizer Que Não Falei do Ódio, do
poeta Projota.
Nenhum comentário:
Postar um comentário