Aprendi que não existe crianças, adolescentes, adultos e idosos. Não há idade. Não há novo. Não há velho. Existem idades, mas a fronteira que os outros dão a cada uma delas não, necessariamente, precisa ser a mesma que você dá a sua.
A biologia da vida nem sempre respeita a cronologia do tempo. Ou vice-versa. O novo nasce "velho" e o velho ainda é "novo". Na forma e no conteúdo. No corpo e na alma.
Para quê contar a idade, se você sonha com a eternidade? Para quê contar aos outros sua idade, se o que vai contar é a sua (falta de ) maturidade?
A quantidade de aniversários comemorados nem sempre acompanha os nossos passos. Para alguns, os passos estão bem adiantados. Para muitos, eles ainda estão atrasados. Depende do que cada um recebe da vida.
Brasilino Júnnior, 26 de novembro de 2013.
"É melhor ser velho com cara de novo do que novo com cara de velho." (Brasilino Júnnior, na infância)
"Viva a sua vida e esqueça a sua idade." (Francis Bering)
"Números são apenas números! Só pergunto a idade pra saber o tamanho da mente." (Felipe Ferreira)
"Sou jovem pra ser velha e velha pra ser jovem." (Sandy Leah)
"A mais tola das virtudes é a idade. Que significa ter quinze, dezessete, dezoito ou vinte anos? Há pulhas, há imbecis, há santos, há gênios de todas as idades." (Nelson Rodrigues)
"Eu sou aquela pessoa que não aparenta a idade que tem. Nunca me incomodei, as outras pessoas sim." (Brasilino Júnnior em Eu Sou Aquela Pessoa, 24/11/2009)
"Idade é para carteira de identidade." (Brasilino Júnnior, 11/05/2010)
"Velho eu? A idade é só um número!" (Brasilino Júnnior, 2012)
"Idade nem sempre denota maturidade." (Brasilino Júnnior, 26/07/2013)
"Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me-dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada."
(Álvaro de Campos)
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
MEMÓRIAS DE UMA MEMÓRIA SOLITÁRIA
Hoje acordei com uma notícia boa: Solitude, um texto
de minha autoria teve, exatamente seis meses depois de escrito, 46 reblogs no
Tumblr da Jéssica Zampieri, do estado de São Paulo (http://trechosdaliteratura.tumblr.com/). É um dos
meus preferidos e lembro como e quando o escrevi, naquele fim-de-semana solar e
solitário. Gosto dele porque tive a felicidade de escolher as palavras certas
para expressar no papel aquilo que passeava em meus pensamentos. Talvez tenha
sido isso, essa precisão textual, que tenha agradado a estas 46 pessoas, pois
ele não é um “texto coletivo”, muito pelo inverso, é bem pessoal até! E pensar
que ele quase foi para o ralo…
Com a
preguiça de buscar um papel e uma caneta, escrevi de onde eu estava, num quase
descarregado celular. A bateria, já bem comprometida, não suportou as primeiras
palavras e deu um “até mais”. Eu, sem mais, corri à procura da primeira folha
virgem que encontrei na mesa e consegui passar para o papel em branco
exatamente as mesmas palavras, pois elas ainda estavam vivas em mim.
Solitude
fala de algumas mudanças (algumas delas contra a minha vontade) que sofri desde
a infância até aqui, das mudanças tecnológicas que interferiram nos meios de
comunicação e de como a maioria das pessoas não aprenderam ainda a fazer o bom
uso disso.
Brasilino Júnnior, 18 11 13.
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