quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

-A ALEGRIA SOLITÁRIA DE MIM MESMO-


É estranha a sensação de ser ou estar feliz sozinho. Enquanto o coração está radiante de felicidade lá dentro, os movimentos do corpo aqui fora parecem denunciar outras sensações internas. Senti-me hoje assim, aliás ontem, pois os ponteiros do relógio na parede já anunciam um novo dia.

Independente se hoje já é amanhã ou ontem ainda está no hoje, o fato é que quando se está tomado por inteiro de alegria, seja lá qual for o motivo dela, sentimos a sensação de culpa por estarmos naquele estado sozinho, enquanto as outras pessoas próximas a você, embora não estejam melancólicas, não estão sorridentes e não estão nem aí para a alegria que deixa seu perfume em todo o ambiente.

Não cheguei a muitas conclusões. Nem sei se minha intenção era esta. Só sei que sou diferente: Costumo alegrar-me com os alegres e me entristecer com os tristes. E nem preciso conhecê-los pessoalmente. Sem forçar a barra para que isso aconteça, lógico! Não sou imune a sentimentos alheios. Sem perceber, já estou contaminado e contagiando quem estiver por perto.

Sem perceber, deixo escapar entre uma gargalhada e um riso, algum indício exterior que demonstre que estou bastante feliz. Como não sei quando ela vai embora, já que a tristeza pode voltar a qualquer hora, aproveito o momento, sem muito me preocupar com o tempo que ele vai durar.





Escrito por Brasilino Júnnior nas datas 13/12/12 às 12:46 am e 06/02/13 às 09:15 am em São Luís-MA.