Como é difícil manter
seus ideais num mundo decadente, carente e sem fé. Ninguém se importa com você,
ninguém se importa com ninguém.
Te dizem certas
poesias tiradas de algum livro emprestado, mas te abandonam na primeira chuva
que cai e molha o asfalto. E você prossegue na lama, caminhando, caminhando...
Chega a ser irônico
não acreditar tanto como antes em tantas palavras que me dizem, escritas a mão
ou digitadas, sejam elas decoradas ou "vindas do coração!".
Logo eu, que tanto me
alio a ela pra me manter vivo ou simplesmente me fazer presente em algum
momento? Dizer, botar pra fora o que só havia em meus pensamentos.
Mas, nas minhas eu
nunca desacreditei. Posso ter mudado em mim muitas coisas, mas jamais as
abandonaria na rua, na primeira, das muitas decepções!
Sigo em frente, pois
não tenho medo de qualquer barulho, muito menos do barulho da chuva! Se está
frio, eu simplesmente me ajeito com um par de botas, um gorro e nas mãos,
luvas. Em outras noites poderei enxergar lá no céu a lua.
ESCRITO DIA 21/11/12, 09:50 PM, EM SÃO LUÍS-MA, POR BRASILINO JÚNNIOR.